Reverendo Carlos Calvani, na missa deste domingo (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS) |
O líder da igreja, o reverendo Carlos Eduardo Calvani, disse pouco antes da missa, que toda a diversidade será bem vinda ao templo. “A igreja precisa difundir o direito de rezar sem ser discriminado. Não somos só uma igreja de gays, mas uma família. Não julgamos ninguém e acolhemos a todos”.
O oratório é um pequeno quadro que foi feito por um artista plástico do Rio de Janeiro e encomendado por uma pessoa dos Estados Unidos. Quando os norte-americanos souberam do trabalho de inclusão de homoafetivos, realizado em Campo Grande, eles resolveram doar o oratório.
Alex Lima, de 25 anos, e Renato da Silva, de 30 anos, frequentam a igreja e contam que a casa própria e a adoção da filha de quatro meses foram algumas das graças alcançadas pelo casal. “Para nós é uma conquista, pois mostra que, desde antigamente, os homossexuais eram respeitados”, disse Silva.
Alex e Renato dizem que oratório é uma conquista (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS) |
Para o funcionário público Anísio de Almeida, a capela é um exemplo da convivência com respeito entre todos os tipos de diferenças. “Cada um tem o direito de amar quem quiser. Deus amou a todos, então temos que amar sempre, sem nenhum tipo de discriminação”.
Os santos
Segundo a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Sérgio e Baco eram militares e formavam um casal quando se converteram ao cristianismo no século III. Permaneceram vivendo em união estável até serem denunciados e perseguidos pelo imperador Maximiano, que mandou torturá-los e condená-los à morte.
Fonte: G1